Na manhã de hoje, o Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas promoveu reunião no Complexo de Reabilitação (Cre/CAPS) em São José de Mipibu. NASF, Promotoria de Justiça, CAPS, Secretaria de Educação e Secretaria de Saúde prestigiaram este importante momento, o qual objetivou troca de experiências profissionais, trabalho em parceria, integração à rede de saúde e, sobretudo, conhecer de que forma cada instituição trabalha com usuários de álcool e outras drogas.
Representantes do CAPS: Janilza Elie, Assistente Social e Coordenadora Técnica; Alexandre Freire, Diretor Geral; Janaína Dantas, Assistente Social e o Presidente do conselho, João Ventura. Em sua fala, Alexandre Freire disse que o grande problema nesta área é a falta de capacitação das equipes envolvidas. "Por mais que tenhamos técnicos competentes e de boa formação, o assunto em questão requer uma preparação específica e a participação dos nossos profissionais em cursos de capacitação" - completou Freire. O diretor falou que já entrou em contato com uma profissional renomada para capacitar profissionais do CAPS e levará a proposta ao Secretário Municipal de Saúde.
A competente Janilza Elie deixou claro a dificuldade natural de se trabalhar com usuários AD, visto que o CAPS de São José é do tipo I, ou seja, acompanha portadores de transtorno mental; públicos com foco totalmente diferentes.
João Ventura reconhece as dificuldades pelas quais passa o conselho, mas deixou claro que a Prefeitura Municipal e a Secretaria Municipal de Saúde são parceiros e estão engajados em favor desta causa. "As secretarias precisam estar de mãos dadas, em parceria constante, a fim de ajudar jovens e crianças a saírem do mundo das drogas, uma mazela social que cresce, a cada dia, nas ruas, praças e periferias da cidade." Em sua fala, sugere que os policiais façam rondas periódicas e/ou fiscalizem o centro, pois as drogas são consumidas a qualquer hora nos lugares mais movimentados da cidade.
Ao final, ficou certo de que os casos mais graves serão encaminhados ao Conselho, para que este órgão tome as devidas providências. Entretanto, para as situações mais moderadas, buscar as unidades de saúde, ligadas à Rede de Saúde Municipal. De forma unânime, todos saíram satisfeitos e certos de que o problema é grave, mas a vontade e o compromisso das instituições do município envolvidas é bem maior.
Infelizmente, muitas outras instituições, que foram convidadas, como são os casos da Polícia Militar, CRAS, CREAS, SEMTHAS, Secretaria de Esportes, Hospital Regional, Hospital João Machado e Câmara de Vereadores não compareceram nem justificaram a ausência na reunião. Lamentável!
Matéria e fotos: Alexandre Freire
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