terça-feira, 28 de março de 2017

SONHO DA CASA PRÓPRIA VIRA PESADELO EM SÃO JOSÉ DE MIPIBU

Hoje, à tarde, o blog De Olho em Mipibu conversou com a senhora Hélia Maria, moradora da Av. Senador João Câmara (rua do CAIC).
O que seria um sonho, após ter sido contemplada com a sua casa própria, por um dos projetos habitacionais, através da prefeitura, tornou-se, na verdade, um pesadelo. Inicialmente, D. Hélia precisou viabilizar documentação, preencher cadastro e comprovar dimensões do seu terreno.
"Após reuniões e assinatura de outras papeladas, a casa começou a ser erguida, porém, sem material suficiente e irresponsabilidade por parte do construtor, a obra parou" - disse a moradora.
Em pouco tempo, os problemas começaram a aparecer. Ela mora com a sua filhinha e esta tem problemas respiratórios devido, principalmente, à poeira que cai do telhado.
O armário revela marcas do descaso e falta de respeito por parte dos que deveriam zelar pelo dinheiro público.
No chão, a TV não tem mais funcionalidade.
Em vez de um piso de cerâmica, digno para esta cidadã e eleitora de São José de Mipibu, um contra-piso (se assim ainda posso chamar) que envergonha e nos faz refletir de que forma esse dinheiro é utilizado nessas construções...
Segundo informações, a Secretaria responsável pela habitação tomou conhecimento do caso e ficou de entrar em contato com um senhor chamado Gustavo, o qual estava na responsabilidade de entregar os imóveis prontos para morar.
Depois de muita insistência e sem resposta por parte desse cidadão, a prefeitura prometeu alugar uma casa, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) enquanto terminasse o serviço. Até, agora, nada! A moradora teve de deixar sua morada e se instalar, juntamente com a filha, na casa da mãe.
Emocionada, essa sofrida mipibuense relembra não poder dormir, porque cai muito pó de telha sobre a comida, móveis, eletrodomésticos etc Além de todos esses problemas, o material utilizado para construção dessas casas é de péssima qualidade. Ela teme, principalmente, a vida da sua filha e os problemas de saúde decorrentes dessa situação.
Esta imagem é o retrato caótico do estado do telhado, sobretudo, da qualidade desse material utilizado. Hélia Maria ainda disse que uma pessoa da SETHAS falou que o serviço, agora, seria executado por uma pessoa da atual gestão, um cidadão que não entende nada de obras, mas tem "prestígio" junto aos homens do Executivo.
Na entrada do terreno, onde moram outros familiares, uma prova de fidelidade ao atual grupo político.
Pedimos uma solução imediata ao Executivo, tendo em vista, no mínimo, a prefeitura ser responsável em fiscalizar e acompanhar a execução e eficácia de qualquer obra, no município.

Matéria e fotos: Alexandre Freire

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