quarta-feira, 20 de maio de 2015

QUE A CAMINHADA PELA PAZ NÃO FIQUE SÓ NO BLÁ-BLÁ-BLÁ!!!

Ontem (19), em comemoração à semana de combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes, promovida pela Prefeitura Municipal de São José de Mipibu, a população caminhou pelas principais ruas da cidade, clamando por paz.
Secretarias e instituições municipais, escolas, cidadãos comuns e autoridades dos mais diversos segmentos pediram, em protesto, o fim da criminalidade, roubos e de assassinatos constantes que assolam o município há alguns anos.
Ontem (18), por ocasião da abertura da referida semana, uma audiência pública reuniu Polícia Civil, Prefeitura Municipal, Promotoria Pública, Conselho Tutelar, instituições municipais e outras autoridades. Um momento de discussão e boa interatividade. Porém, eu pergunto... haverá ações em prol do que fora discutido? Ou tudo ficará no blá-blá-blá???
Em meio ao desajuste sócio-familiar, motivado, também, pelo consumo exacerbado e tráfico de drogas, precisamos, urgentemente, de atitudes emergenciais e efetivas, a fim de devolver à nossa cidade paz, tranquilidade e, sobretudo, uma resposta positiva à população.
Na caminhada, encontro com duas amigas: a professora Ivanilda Eugênio e a secretária municipal de Educação, Lúcia Martins.
Com a temática BASTA DE VIOLÊNCIA, registro de exposição fotográfica de vítimas da violência desenfreada que toma conta de São José de Mipibu.
Após caminhada, num palco montado ao lado da Caixa Econômica Federal, escolas apresentaram danças e coreografias, alusivas à temática em questão.
Ao final, todos deram as mãos, rezaram um Pai Nosso e pediram paz e justiça social. A população quer muito mais do que isso! O segredo, em todo o país, é agir e investir em geração de emprego e renda; educação de qualidade; saúde digna para o povo; combate à criminalidade, ao tráfico e ao consumo de drogas pesadas; investimento em segurança pública, através do aumento do efetivo e excelência na inteligência investigativa; promoção de ações culturais significativas; dentre outros quesitos básicos, porém, fundamentais. Caso contrário, cantaremos a cantiga do "blá-blá-blá faz de conta".

Matéria e fotos: Alexandre Freire

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