Ontem (14), um funcionário da APAMI (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de São José de Mipibu), uma instituição com mais de 70 anos de funcionamento e referência em obstetrícia no RN, procurou a nossa edição para denunciar um grave problema. Segundo o servidor, a referida instituição filantrópica está sem honrar o pagamento da folha dos funcionários há mais de 2 meses. Um caos. Afinal, mexer no bolso não faz bem a ninguém.
Ano passado, essa maternidade passou por vários problemas (político-administrativos), sobretudo, a retirada, por parte da Secretaria de Saúde do Estado (SESAP), de médicos plantonistas, o que inviabilizou o atendimento a pacientes deste e de outros municípios.
Em relação ao atraso salarial, imediatamente, entrei em contato, por meio da Rede Social Facebook, com a ex-diretora da unidade, Nadja Ferreira, a qual disse que "a situação é muito difícil"; "Falta de recurso mesmo"; "Sem procedimento não existe receita". Falas que não escondem a preocupação diante do problema.
Na ocasião, Nadja ficou de entrar em contato com o atual presidente, Bruno Ferreira, a fim de que este ligasse para o meu telefone particular. Até, agora, não obtive resposta. Entretanto, deixarei o espaço aberto, para que Bruno se pronuncie e dê uma justificativa à população e aos funcionários.
Independentemente, de posição político-partidária, fico muito triste com esta situação, visto que foi, lá, na APAMI, onde nasci, um lugar pelo qual tenho respeito e carinho.
Matéria e foto: Alexandre Freire
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