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Bem-vindo ao Desenrolando a Língua, espaço em que você
poderá tirar dúvidas, enviar sugestões e comentários a respeito da língua
portuguesa.
Para começar, vamos tratar de um assunto que se torna um
grande problema na elaboração de textos: o excesso de “que”, denominado queísmo.
O queísmo resulta
da falta de planejamento. Por isso, ha hora de escrever, é preciso cautela.
Vejamos algumas situações do “que”:
¨
O presidente do Sindicato dos Jogadores
Profissionais, que foi famoso ator de teatro, pediu demissão do cargo.
¨
O médico recusou interessante proposta de trabalho,
que é sonho de muitos profissionais, para ficar com os filhos.
¨
Os políticos, que eram respeitados no
passado, agora são vaiados nas ruas.
¨
A maior parte da população de Natal, que é
capital do RN, já se acostumou com a insegurança nas ruas.
Em todos os casos acima, basta
eliminar o trecho sublinhado. Observemos:
¨
O presidente do Sindicato dos Jogadores
Profissionais, famoso ator de teatro, pediu demissão do cargo.
¨
O médico recusou interessante proposta de trabalho,
sonho de muitos profissionais, para ficar com os filhos.
¨
Os políticos, respeitados no passado, agora
são vaiados nas ruas.
¨
A maior parte da população de Natal, capital do
RN, já se acostumou com a insegurança nas ruas.
Em outras situações, pode-se
recorrer à redução das orações:
¨ Já
que fiz a tarefa, poderei me divertir. Feita a tarefa, poderei me
divertir.
¨ Depois
que tiver lido o livro, farei o resumo. Lido o livro, farei o resumo.
¨ Assim
que tiver terminado o curso, viajarei
à Argentina. Terminado o
curso, viajarei à Argentina.
Há, ainda, outra dica prática: substitua a oração pelo termo
nominal.
¨ A
sociedade exige que o parlamentar seja afastado. A sociedade exige o afastamento do
parlamentar.
¨ Ninguém
duvida de que o povo é forte. Ninguém duvida da força do povo.
Matéria e foto: João Maria de Lima
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