Que o CAPSMAF de São José de Mipibu é um serviço de referência em nosso estado, todos nós sabemos. Porém, além do tratamento clínico e acompanhamento a pacientes com algum tipo de transtorno mental e dependentes químicos, objetivando a reinserção ao convívio sócio-familiar, a equipe CAPS se empenha em uma prestação de serviço humanizada.
Ontem, acompanhei uma visita "quase domiciliar", uso este termo, porque encontramos um senhor sem morada digna, instalado num sítio, localizado na comunidade de Jardim, o qual está jogado sobre uma cabana improvisada e sem as menores condições de moradia e/ou humana. Segundo informações de familiares, que procuraram o serviço, "ele resolveu levar essa vida, porque quis, largando sua família". Sem casa, comida, roupas, alimentação e assistência, seu Francisco vegeta. Importante ressaltar que nunca buscou serviço de saúde nenhum e sempre fora muito resistente a qualquer tipo de ajuda.
Após contato familiar, imediatamente o CAPS enviou a médica psiquiátrica, Henriette Flavie, e a psicóloga Jéssica Barros para visitarem este cidadão, carente de apoio e cuidados médicos.
Debilitado, seu Francisco respondeu a todos os questionamentos dos profissionais. Doravante, após estudo deste caso por parte da equipe, técnicos do CAPS entrarão em campo e, por meio de um trabalho em conjunto com outras instituições de saúde do município e apoio familiar, buscarão uma solução viável para tal problema.
Trabalho sério, comprometido e voltado para o bem-estar da população é marca do Centro Psicossocial Manoel Amaro Freire.
Matéria e fotos: Alexandre Freire
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