O blog De Olho em Mipibu esteve, hoje cedo, na Escola Municipal, acompanhando uma assembleia promovida pelo Núcleo Sindical dos Trabalhadores em Educação. Na ocasião, houve a votação das propostas apresentadas pelo atual Executivo municipal em relação ao pagamento do mês de dezembro, bem como a antecipação dos proventos de janeiro.
Tudo se deve ao fato de o Governo Norma Ferreira ter dado fim ao dinheiro do FUNDEB, correspondente a dezembro, o que inviabiliza o repasse de janeiro cumprir com este déficit. Em relação ao atraso do mês em questão, a comissão do prefeito Arlindo Dantas, mesmo sem responder pelas irresponsabilidades da gestão anterior, comprometeu-se em fazer o pagamento em 4 (quatro) parcelas, sendo 30% efetuado no dia 10 de fevereiro e as outras 3 (três) parcelas, nos meses subsequentes e no mesmo dia.
Francialdo Cássio, advogado sindical, enalteceu a ausência de grande parte dos docentes. "Uma categoria com quase 500 professores, comparecem a este momento tão importante, cerca de 100 pessoas". Apresentou uma das propostas apresentadas pelo Executivo, reafirmando que o Núcleo nunca cruzará os braços diante dos direitos a serem conquistados pelos professores. "A prefeitura está se esforçando para fazer este pagamento com recursos próprios, visto que FUNDEB dos meses subsequentes nunca serão revertidos para honrar contas atrasadas!"
Em sua fala, o presidente do Núcleo Sindical, o professor Joaquim Tomé, disse que, em conversa com a Secretária Mun. de Educação, Lúcia Martins, pediu para que esta tivesse um olhar respeitoso ao Plano de Cargos Carreiras e Salários da Educação, incorrendo, caso isso não seja cumprido, em um ano letivo conturbado e cheio de complicação junto à categoria.
Marcelo Manduca discorreu sobre o FUNDEB e pediu para que os professores se inteirassem sobre esse repasse. Cobrou o conhecimento acerca da burocracia da educação, enaltecendo que muitos falam demais sem nenhuma fundamentação sobre esse e outros assuntos ligados à área. Acabou suas palavras com a seguinte frase: "Sejamos sábios para fortalecermos a luta!"
O professor de Português Alberto Magno, disse: "Não somos funcionários de Norma nem de Arlindo, apenas devemos não abrir mão dos nossos direitos!" Finalizou suas palavras satisfeito com a proposta apresentada pela prefeitura e votada pela categoria. Terminou o discurso... "Lugar de professor é em sala de aula, não correndo dela para onerar a folha e comprometer o salário da categoria..."
Um dos discursos mais aplaudidos pelos participantes da assembleia foi o do professor e supervisor educacional, Jango, o qual enfatizou a situação da ausência de pagamento, comprometendo, assim, os compromissos e/ou pagamento das despesas de cada um.
Matéria e fotos: Alexandre Freire
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