sábado, 12 de janeiro de 2013

BLOG CONVERSA COM JOAQUIM TOMÉ, PRESIDENTE DO NÚCLEO SINDICAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO


No dia de hoje, o blog De Olho em Mipibu conversou com o presidente do Núcleo Sindical dos Trabalhadores em Educação, o professor Joaquim Tomé. A pauta do diálogo girou em torno da falta de pagamento do mês de dezembro aos professores do município, bem como as providências da categoria para reaver este direito fundamental.

O pagamento do último mês do ano deveria ser de responsabilidade da ex-prefeita Norma Ferreira, uma vez que o repasse do FUNDEB foi depositado, mas, infelizmente, esse dinheiro sumiu. Para onde foi? 60% desse valor é destinado para pagamento a professores, diretores e supervisores. Segundo Tomé, em torno de 437 docentes passaram o final de ano sem seus proventos. Quando perguntado ao sindicalista o que motivou esse caos, o mesmo nos afirmou que é falta de gestão e de competência por parte do governo anterior. 

Após constatar tal fato, o Núcleo se reuniu com a administração passada e com o Grupo do prefeito Arlindo Dantas. Sem explicações, a gestão que estava deixando o poder disse que não tinha dinheiro para executar o pagamento. Uma irresponsabilidade, visto que esse valor fora depositado nas contas públicas.

Mesmo não sendo da responsabilidade de Arlindo, este está solidário à classe docente e, depois de algumas assembleias promovidas pela categoria e reuniões com o Executivo, apresentou uma proposta aos docentes.

O prefeito propôs fazer esse pagamento de dezembro em 4 parcelas, a partir do dia 10 de fevereiro, tendo como base todo o dia 10 dos meses subsequentes, ou seja, março, abril e maio. Para evitar o transtorno, antecipará o pagamento de janeiro até o dia 22.

Lembrando que este pagamento deverá ser feito com os repasses do ICMS e FPM, pois o FUNDEB de janeiro de 2013 é para honrar o compromisso do mês em curso.

A próxima Assembleia está marcada para a próxima terça-feira, dia 15, a partir das 8 horas e as questões propostas serão apresentadas para votação entre membros da Educação.

Esperamos um entendimento de ambas as partes, visto que ficar sem receber dinheiro é algo meio que desesperador.

Matéria e foto: Alexandre Freire

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